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História

Batuques de Pernambuco foi fundado no dia 4 de janeiro de 2004 em Olinda, por Guilherme Montarroyos cuja missão é o de valorizar a cultura de Pernambuco, não só o baque virado, mas também o ritmo do côco, a ciranda, o baque solto do maracatu rural, o caboclinho, dentre outros.

Com encontros que ocorrem na Praça do Carmo e no Recife Antigo, o grupo vem contagiando aqueles que percebem em nossas representações artísticas, os traços presentes na nossa história.
Formado por cerca de noventa integrantes, o grupo promove oficinas de Alfaia, Caixa, Agbê, Gonguê, Agogô, Timbal além de oficinas de dança.

Durante o Carnaval, o Batuques de Pernambuco se apresenta na sexta-feira de carnaval no Recife Antigo às 20 horas; e em Olinda no domingo e na terça-feira de Carnaval a partir das 9 horas.

As Loas do Batuques de Pernambuco
considerado um dos hinos do Batuques de Pernambuco, os percussionistas já entoaram esta canção em muitas de suas apresentações realizadas no carnaval de Recife e em Olinda. Este é um marco da resistência do Batuques de Pernambuco ao longo de sua história.

"Sou Batuqueiro de Pernambuco,
Com meu batuque na ladeira eu vou passar
Sou Batuqueiro de Pernambuco
Deixando o som do meu maracatu no ar"


Ou mesmo o poema Batuques de Pernambuco em Arrastão de autoria de Renato Motta, que foi musicado para o encontro de blocos promovido em janeiro de 2020 pelos coordenadores do Congobloco Batibum:

 

"É o nosso batuques

É o marcatu.

 

Nosso povo se encontra no Carmo

Na ladeira se vê o arrastão

Vai subindo e descendo Olinda

Baque solto em sequencia nação.

 

É o nosso batuques

É o marcatu.

 

O agbê vai subindo aos ares

A alfaia estremece o chão

Batuqueiro que toca na caixa

Relembrando o fim da escravidão.

 

Batuques Pernambuco."

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